sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Farinha do mesmo saco

Fico impressionada com a quantidade de coisas que viram caso de polícia nessa cidade. Não só na cidade. No país, no estado, no mundo. Tudo é caso de polícia. Desde o moleque que bate uma carteira, até o político que desvia verba e enriquece às nossas custas.
Até o mais conceituado dos cirurgiões plásticos vai parar na cadeira da frente do delegado, prestando depoimento quando uma mulher morre na sua clínica. Uma senhora, de 66 anos, que só queria parecer um pouco mais jovem. Morreu, coitada. Mal súbito. Parada cardíaca, embolia pulmonar, erro médico. Vai saber. A polícia investiga.
Ontem descobri um sistema criado aqui mesmo no Rio Grande do Sul, que vai identificar criminosos a partir da comparação entre vídeos de câmeras de segurança e fotos de suspeitos. Classe internacional. Diz o Capitão Pulita, lá da Secretaria de Segurança Pública, que já foi até exportado. Os menores batedores de carteira do centro da cidade que se cuidem. A polícia investiga.
E mais dois depoimentos hoje na série Macalão. A Polícia Federal investe mais um pouco no caso. Ouve mais gente, tira mais conclusões.
O médico, o batedor de carteira, o Macalão. No final, tudo farinha do mesmo saco.

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